Mindset: De quem é a culpa?

Mindset

Acredito que se tornou um lugar comum na nossa bolha, no nosso meio, dizer que a culpa é do mindset. Que a transformação não aconteceu, pois o mindset não era adequado, que não tinha o mindset de crescimento ou não tinha o mindset certo.

E culpar o comportamento das pessoas porque a transformação não deu certo, não faz sentido para mim. Ainda mais, se olharmos para a Equação do Comportamento do psicólogo americano Kurt Lewin.

Lewin explica que o comportamento é uma função da personalidade da pessoa e o ambiente em que ela se encontra. Isto é, uma pessoa pode ter comportamentos diferentes num campo de futebol, numa sala de reunião ou quando está com a família.

JÁ ASSISTIU A MINHA SÉRIE SOBRE BUSINESS AGILITY NO YOUTUBE?

É, neste momento, que percebemos que o comportamento tem uma relação muito forte com o ambiente em que estamos inseridos, com o momento em que estamos vivendo ou de que geração nós somos. Tem uma relação com uma série de coisas que estão acontecendo ao nosso redor.

Mindset e o Business Agility

Já quando falamos de Business Agility, estamos tratando de agilidade nos negócios. E agilidade trata-se de adaptação. Tal adaptação começa por nós e neste contexto, muitas empresas necessitam percorrer uma jornada.

Vale ressaltar que uma empresa é muito mais que seu logotipo, seu portfólio de produtos ou serviços. Por isso, qualquer mudança que seja feita, é preciso respeitar aquilo que existe. É melhor partir do que existe, ao invés de desconstruir e ou de demolir e reconstruir uma estrutura nova.

Se for necessário realizar mudanças, que o faça de forma evolutiva, entendo o seu contexto, bem como, as suas dores, pois, somente assim conseguirá chegar ao ponto de transformação desejado. Afinal, nenhuma transformação acontece do dia para a noite.

Não se instala um “método.exe” ou um “framework.exe” e a partir daí as coisas acontecem. Pelo contrário, precisamos de tempo para que as coisas ocorram, entendendo, é claro, qual jornada desejamos percorrer.

Ou seja, saber de onde está saindo, mas, principalmente para onde deseja chegar, faz toda a diferença nos processos. Contudo, lembre-se: sem uma transformação radical, ok?

Pois, precisamos dentro de nossas empresas, em modelo muito mais evolucionário, do que revolucionário.

Faz sentido? 

Gostou do texto?

Cadastre-se e receba novos conteúdos exclusivos da i9 Flow por e-mail.

Como posso ajudar?