Tornou-se comum atribuir o fracasso de transformações ao “mindset inadequado”. Dizem que a transformação não aconteceu porque as pessoas não tinham o mindset certo, ou o tão falado “mindset de crescimento”. Mas essa abordagem, focada no comportamento individual, não faz sentido para mim. Se olharmos para a Equação do Comportamento do psicólogo americano Kurt Lewin, essa visão fica ainda mais clara.
Lewin nos ensina que o comportamento é uma função da personalidade da pessoa e do ambiente em que ela se encontra. Ou seja, o mesmo indivíduo pode ter comportamentos completamente diferentes dependendo do contexto: em um campo de futebol, em uma sala de reunião ou no aconchego de sua família. Isso mostra que o comportamento não é algo fixo, mas fortemente influenciado pelo ambiente em que estamos inseridos.
A Cultura Organizacional
E é justamente nesse ponto que a cultura organizacional ganha destaque. A cultura de uma empresa, formada por seus valores, práticas e normas, molda o ambiente no qual os colaboradores atuam diariamente. Essa cultura é, em muitos aspectos, o pano de fundo que influencia diretamente os comportamentos dentro da organização. Se queremos promover uma verdadeira transformação, não basta focar nas pessoas individualmente. Precisamos olhar para a cultura em que elas estão imersas, pois é ela que define as regras não ditas, os incentivos e os limites de como as coisas funcionam.
Transformar uma organização sem considerar sua cultura é como tentar mudar o curso de um rio sem ajustar as margens. A cultura influencia a maneira como as decisões são tomadas, como os problemas são resolvidos e como as inovações emergem. Portanto, qualquer mudança bem-sucedida precisa começar com um entendimento profundo dessa cultura e uma abordagem cuidadosa para evoluí-la, ao invés de tentar destruí-la.
Vale lembrar que uma empresa é muito mais do que seu logotipo ou seu portfólio de produtos e serviços. Qualquer mudança precisa respeitar o que já existe. Ao invés de desconstruir tudo e começar do zero, é melhor partir do que já está lá e fazer mudanças de forma gradual, respeitando o contexto e as dores da organização.
Transformação não acontece da noite para o dia. Não se instala um “método.exe” ou um “framework.exe” e, magicamente, as coisas começam a funcionar. Pelo contrário, é preciso tempo para que as mudanças ocorram de forma sustentável, sempre com clareza sobre a jornada que se deseja percorrer. E esse tempo está profundamente ligado à cultura: quanto mais consistente e alinhada for a cultura, mais suaves e naturais serão as transições.
Entender de onde estamos partindo e, mais importante, para onde queremos ir, faz toda a diferença nos processos de transformação. Mas é preciso lembrar que essa jornada envolve tanto as pessoas quanto a cultura que as envolve. E não se trata de uma transformação radical, mas de um modelo mais evolucionário. Afinal, nas empresas, precisamos de uma abordagem que respeite o tempo e o ambiente, permitindo que a mudança aconteça de forma orgânica e sustentável, sem revoluções abruptas, mas sim com progresso consciente e gradual.
Na i9 Flow, acreditamos profundamente nisso. Por isso, utilizamos pensamento sistêmico, gestão visual, métricas e cadências de revisão como pilares fundamentais para realizar transformações de forma gradual e contínua. Esses elementos nos ajudam a navegar pelas complexidades da cultura organizacional, a entender melhor o ambiente em que estamos inseridos e a garantir que cada passo da transformação seja sustentado e orientado por dados, insights visuais e revisões contínuas. Dessa forma, não apenas respeitamos a cultura existente, mas crescemos junto com ela, criando mudanças que perduram.
Se a transformação que você busca é de crescimento contínuo , respeitando a cultura da sua empresa e criando mudanças sustentáveis, entre em contato com a i9 Flow. Juntos, podemos construir uma jornada baseada em pensamento sistêmico, gestão visual e métricas para alcançar os resultados que você deseja. Fale com nossos especialistas.