Neste artigo, vamos discutir como as métricas de fluxo apoiam a gestão de processos, destacando seus benefícios e como utilizá-las de forma eficaz para aumentar a competitividade da sua empresa.
No momento em que escrevo este texto, estamos vivendo num mundo empresarial focado em otimizar processos e reduzir custos.
Um caminho para esta busca são as métricas de fluxo como ferramentas para a eficiência e otimização dos processos de maneira integrada e alinhadas aos objetivos e valores da empresa.
Nesse contexto, as métricas desempenham um papel fundamental, pois permitem uma análise objetiva e embasada na identificação de gargalos, atrasos e oportunidades de melhoria.
Como ponto de partida deste texto, apresentarei alguns insights discutidos com os experts Márcio Sete e Jose JR, durante edição especial do Conversas Significativas. No encontro, o relatório The Value Stream Report, produzido pela equipe da Flomatika, foi base para nossa discussão sobre métricas de fluxo.
Tal equipe analisou uma amostra de 214 processos distintos, abrangendo 11 setores e 4 continentes, totalizando mais de 130 mil pontos de dados. Essa análise destaca o amadurecimento da gestão de processos e fluxo de trabalho na área de tecnologia e isso proporciona insights valiosos para o mercado.
MÉTRICAS DE FLUXO FOCAM NO PROCESSO
Entendemos que é relevante destacar que as métricas de fluxo refletem o desempenho de um processo e não de um time. Neste sentido, é fundamental compreender que nem todas as métricas são diretamente comparáveis, uma vez que cada contexto tem suas particularidades e características únicas.
No entanto, acreditamos que existam métricas que possam ser comparadas e utilizadas como referência ou benchmark. Neste ponto, as organizações podem comparar seu desempenho com outros pares do mercado, buscando inspiração e insights para impulsionar sua própria jornada de aprimoramento.
No relatório foram discutidas métricas como Flow Efficiency, Service Level Expectations (SLE) e Lead Time no nível de tarefas e portfólio. Clique aqui para ver o vídeo na íntegra.
Um dado curioso encontrado no relatório é que existem organizações capazes de entregar itens em até 13 dias, com 85% de confiança, enquanto outras levam até 60 dias para realizar uma entrega, demonstrando uma grande variabilidade. Outro dado é que times de alta performance conseguem efetuar entregas a cada duas semanas, proporcionando de 25 a 26 ciclos de aprendizado por ano. Em contraste, os times de baixo desempenho que, no mesmo período, podem ter apenas de 5 a 6 ciclos de aprendizado.
Essa discrepância evidencia a diferença significativa entre as abordagens adotadas pelos times e seus resultados correspondentes. Times com mais ciclos têm mais facilidade de se adaptar às mudanças no mercado, por exemplo.
MÉTRICAS AJUDAM A DIRECIONAR INVESTIMENTOS
Com base nas informações obtidas com as métricas de fluxo, é possível direcionar investimentos, priorizar melhorias e alinhar as ações às necessidades reais do negócio. Métricas de fluxo eficazes impulsionam a eficiência operacional, satisfação do cliente e o crescimento sustentável, proporcionando vantagem competitiva às organizações.
Por causa disso, acreditamos fortemente que é fundamental criar uma cultura onde os processos são capazes de aprender e evoluir com apoio das métricas.
Por fim, entendemos que as métricas de fluxo são ferramentas essenciais para melhorar a eficiência e a entrega de valor. Como executivos, temos o papel de fomentar uma cultura de aprendizado, focada em fatos e dados e na satisfação contínua de todos os envolvidos.
Faz sentido?
Se quiser saber um pouco mais sobre o bate-papo que gerou este artigo, assista ao vídeo dentro do Conversas Significativas.
Aqui na i9 Flow, incentivamos os nossos clientes a usarem métricas como indicadores de melhoria de processos para impulsionar uma esteira de entrega eficiente e, assim, alcançar os objetivos de negócio.
Se quiser saber mais e entender como podemos apoiar você e a sua empresa nesta jornada, agende um café virtual.