Métricas: A importância nos resultados de seu negócio

métricas

Um dos motivos para se ter métricas é ajudar no entendimento das ações que precisam ser tomadas, além de promover a melhoria contínua baseada em fatos e dados.

A verdade é que, quando se usa dados estaticamente relevantes, é possível compreender a direção que a sua equipe/time está tomando. Afinal, time sem métrica é um time sem direção.

Isto porque, o time sem a mensuração fica vulnerável e sempre com a tendência de reagir a algo. Portanto, as ações são tomadas somente depois que os problemas aparecem, desde uma simples perda de prazo até algo mais grave que irá demandar tempo e dinheiro.

Quando se fala em mensurar, existem duas linhas de pensamento no mercado que geram a seguinte dúvida: devo começar com as de eficiência ou com as de eficácia? 

Particularmente, eu prefiro olhar primeiro para as métricas de eficiência porque, antes de mais nada, é preciso ter entrega. Caso contrário, não existe espaço para melhorar a sua eficácia.

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Mais Outputs com menos esforço

Os outputs são as ações ou itens que contribuem para alcançar um resultado. Estas ações podem ser avaliadas por meio de métricas de eficiência e de qualidade.

Métricas de Eficiência

Eliminar o desperdício (aquilo que ninguém está disposto a pagar) e diminuir os gargalos devem ser os objetivos permanentes de toda a equipe. Isto porque, além de melhorar a performance do time e de reduzir os atritos que geram perda de energia produtiva, é possível aumentar os ganhos de médio e longo prazo.

As métricas de eficiência mais utilizadas no mercado são Lead Time, Cycle Time eThroughput, mas atenção: sempre utilize métricas que façam sentido para o contexto da empresa. 

Métricas de Qualidade

Com as métricas de qualidade, é possível identificar o quão bem um time está trabalhando, podendo medir o retrabalho, a cobertura de testes e o tempo de parada, por exemplo.

Mais Outcomes com menos esforço

Os outcomes são os resultados que a empresa quer ou precisa alcançar. Eles podem ser avaliados e acompanhados por métricas de eficácia e de cultura.

Métricas de Eficácia ou de Negócios

As ações de melhoria baseadas nas informações retiradas das métricas geram valor para o seu time e, por isso, a tendência é que ele dê mais valor aos números.

As organizações que conseguem colocar em prática este novo paradigma, alcançam uma vantagem competitiva, substituindo a tradicional atividade de controle e acompanhamento do status. Neste contexto, elas deixam de investir tempo na fiscalização da equipe para realizar atividades que agregam valor.

Alguns exemplos de métricas de eficácia são Vendas, Taxa de Churn, Faturamento, Aquisições ou de LTV (Life Time Value). 

Métrica de Cultura

Penso que este tipo de mensuração deve ser a última a ser verificada, pois a cultura de uma empresa é o último ponto de mudança dentro da organização. A cultura não muda porque alguém foi lá e fez um “livrinho” novo repleto de frases bem escritas; ela é reflexo de todas as outras métricas.

Os indicadores culturais incluem Turnover, Tempo de Casa, Happiness Radar e Rotatividade, entre outras.

Métricas de Vaidade

Permeia todas as outras métricas. Como o próprio nome sugere, essas métricas tendem a mostrar números que fazem bem para o ego, mas que, na maioria dos casos, não servem para tomar decisões mais assertivas. 

Se não forem analisadas com base em indicadores mais precisos, o gestor acaba por se iludir com os números e dados que podem não representar a realidade dos negócios.

Um bom exemplo são os dados de redes sociais como o número de curtidas, de comentários, de compartilhamentos ou de visualizações. Nestes casos, é preciso tomar cuidado para não decidir puramente em cima desses dados.

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